Financiamento de veículos cresce 5,5% em maio

CDC soma R$ 6,5 bilhões, o segundo maior do ano até agora, aponta Anef

Por REDAÇÃO AB
  • 07/07/2016 - 19:22
  • | Atualizado há 2 anos, 9 meses
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    O total de crédito liberado em maio para a aquisição de veículos totalizou R$ 6,2 bilhões, considerando o CDC, crédito direto ao consumidor, valor que corresponde a um aumento de 5,5% sobre o resultado de abril, segundo os dados mais recentes divulgados pela Anef, associação que reúne os bancos de montadoras.

    De acordo com levantamento da entidade, o resultado de maio também é o segundo maior do ano, atrás apenas do apurado em março, quando foram liberados R$ 6,6 bilhões.

    Para a Anef, apesar da ligeira alta observada no mês passado, o mercado de crédito para o setor de veículos ainda reflete as incertezas do cenário econômico atual, refletindo no saldo das carteiras de CDC e leasing, que somou R$ 171,5 bilhões, queda de 14,4% na comparação com o mesmo mês de 2015. Sobre abril, o recuo é de 1,3%.

    “A demanda continua reprimida, pois o consumidor ainda se mantém cauteloso e evita contrair dívidas”, afirma o presidente da entidade, Gilson Carvalho.

    O saldo das carteiras de maio correspondeu a 2,9% do PIB (Produto Interno Bruto), contra índice de 3,5% registrada no mesmo mês de 2015 e equivale a 5,5% do total de crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN) e de 10,9% do total das operações de crédito de recursos livres no País.

    Por outro lado, as taxas praticadas pelos bancos de montadoras continuam mais atrativas para o consumidor. Em maio, os índices foram de 1,74% ao mês e 23% ao ano, enquanto os bancos independentes ofereceram taxas de 1,93% e de 26,3% respectivamente. O prazo médio das concessões se manteve em 41 meses, enquanto o prazo máximo dos planos oferecidos pelos bancos continua em 60 meses.

    Já a taxa de inadimplência segue tendência de alta, fechando maio em 4,7%. Considerando a taxa de janeiro, o índice subiu 0,4 pontos porcentuais. Em maio do ano passado, o índice estava em 3,9%, uma variação 0,8% pp em doze meses.